Abaixo encontram-se os Capítulos da Crônica que já foram jogados ao longo das sessões realizadas entre 2010 e 2011.
Para a compreensão completa dos textos é necessário que o indivíduo tenha algum conhecimento sobre Mago: A Ascensão e/ou sobre o Mundo das Trevas.
É recomendável que se tenha lido o livro básico e o Guia da Tecnocracia, embora uma consulta a internet por um usuário experiente provavelmente resolva quaisquer dúvidas.
Nem todos os textos sofreram revisão e representam apenas resumos dos capítulos.
Prelúdio – O Véu Tecnocrata
Michel Lopez se torna um dos mais
jovens professores de Estruturas Discretas do Instituto Infnet após completar
seu mestrado em Ciência da Computação. Autor de uma renomada tese sobre Realidade
Virtual, Michel é convidado através de um de seus alunos por um grupo de
profissionais de TI conhecido como os Adeptos da Virtualidade para participar
de uma demonstração de uma nova IA capaz de passar no famoso teste de Turing.
Contrariando as declarações em sala feitas por Michel de que IAs verdadeiras
nunca serão possíveis por meio de algoritmos, o líder dos Adeptos Ramirez
conduz sua experiência com sucesso. Convencido de que o evento trata-se de uma
farsa, o jovem cientista da computação perde o interesse pela suposta IA.
Um dia Michel recebe um
telefonema de Ramirez ao término de uma aula, onde o mesmo afirma sobre a
realidade de sua IA e de que muito mais tecnologia avançada já existe, mas que
ela é retida por uma organização secreta que busca limitar o acesso das massas
por diversas razões. O Adepto alerta de que o envolvimento de Michel com seu
grupo o colocou em perigo e que a Polícia Federal está vindo naquele exato
momento para interrogá-lo. Ramirez diz que Michel terá que escolher entre o perigo
de se entregar às autoridades ou seguir suas instruções e fugir através de um
carro que passará em frente ao edifício na Nilo Peçanha. O professor então vê
imagem em HD em seu smartphone de três agentes da PF passando pela portaria. Um
homem de terno preto acompanhado de dois agentes comuns de jeans e camisetas
pretas.
[Música “They're Coming For You,
Neo (1)” da trilha sonora do game Matrix Path of Neo]
Decidido a não ser pego, Michel
foge do laboratório Steve Jobs através da coordenação de Ramirez e da recepção
das imagens do sistema de segurança do Instituto.
Com sua visão ocultada por um
capuz no carro ele é levado até a presença de Ramirez em uma sala escura onde o
mesmo conta sobre a Tecnocracia e a Guerra da Ascensão. O Adepto então exige
que Lopez demonstre sua lealdade invadindo o sistema de segurança de uma UPP e
auxiliando uma operação de detonação de uma bomba na mesma.
Michel recusa a despeito das
afirmações de Ramirez sobre o estado de guerra e da inexistência de inocentes
sendo logo depois surpreendidos por um ataque ao refúgio transgressor pela PF.
Preso sobre diversas acusações
injustas pelo Delegado EPOB, Michel é levado a interrogatório e questionado
sobre seu envolvimento com os Adeptos da Virtualidade, segundo a polícia, um
grupo perigoso ligado ao narcotráfico.
Quando EPOB elogia o a
não-cooperação de Michel com os Adeptos como ponto fundamental para a passagem
em um suposto teste, toda a realidade a volta de Michel se revela falsa se
desfazendo como uma sala holográfica, onde na verdade ele e EPOB estavam o
tempo inteiro conectados através de uma interface cerebral no décimo primeiro
andar do Infnet.
EPOB diz que alguém com o talento
de Michel merece uma oportunidade de trabalhar para sua organização e lhe
entrega o cartão da “TECHNOM Equipamentos e Serviços de Segurança S/A” com uma
hora e data para comparecer ao andar da empresa na Torre do Rio Sul...
Prelúdio – A Venda sobre a deusa
Vitória Dhanalakshmi nasceu em
Brasília, primogênita de uma família de descendentes de indianos (está na
terceira geração de imigrantes). A pequena nasceu no dia primeiro de novembro,
durante o Diwali, uma importante celebração hindu que comemora o nascimento e o
casamento da deusa da prosperidade, Lakshmi. Mais ainda, Vitória nasceu com
seis braços, fruto de uma gêmea siamesa que não foi desenvolvida corretamente.
Aquilo assombrou os médicos locais e mesmo já estando distantes da cultura
indiana, os pais de Vitória resolveram batizá-la em homenagem à deusa Lakshmi,
rogando também para que a deusa ajudasse a pequena garota a sobreviver a
cirurgia que removeria os membros extras e daria a ela uma vida normal.
O tempo passou e Vitória cresceu
uma garota normal, sadia e bonita. Sua família sempre a chamava de “Padma” ou
“Pequena Lakshmi”, dizendo o quanto ela parecia com a deusa que abençoou seu
aniversário. Ela frequentou ótimos colégios em Brasília e logo após terminar o
segundo grau ingressou no curso de Economia, pela Universidade de Brasília.
Durante o curso, ela fez bons estágios no Banco Central e no PNUD, chegando a
fazer um intercâmbio bancado pelo programa. Seu sucesso acadêmico seguiu com um
mestrado em Economia na PUC do Rio de Janeiro e em seguida um Doutorado em
Finanças na universidade de Wharton, na Pensilvânia.
Foi durante o mestrado que Dhanalakshmi
Despertou, enquanto escrevia a sua dissertação entre modelos de regulação
dinâmica estocástica.
Logo após a defesa de sua tese de
doutorado, provando uma relação entre taxas de juros e stag profits durante uma
IPO, ela foi contratada para trabalhar no BNDES.
Em 2008 Vitoria retornava para
uma pequena mansão no condomínio Nova Ipanema onde seus pais estavam passando
um período na cidade quando os encontraram mortos ao chão com seus cadáveres em
um estado de derretimento.
Um membro dos Eutanatos estava lá
para conversar e revelar a verdade sobre seus pais, mas ele é surpreendido pela
ação dos Tecnocratas que invadiram o lugar iniciando um combate ao
Transgressor.
O agente Magnus dos Operativos
mata o Eutanatos que tentara fazer Vitoria de refém e ele apenas revela que as
respostas para os acontecimentos vivenciados viriam depois, entregando-lhe o
cartão da “TECHNOM Equipamentos e Serviços de Segurança S/A” com uma hora e
data para comparecer ao andar da empresa na Torre do Rio Sul e fazendo menção a
Maçonaria, sociedade da qual a família de Vitoria fazia parte.
Um ano depois ele viria a
visitá-la para revelar a verdade sobre a vida da nova recruta do Sindicato.
[Este momento teve como trilha
sonora ao fundo a música “Old Souls” do filme “A Origem”]
Quando Vitoria tinha apenas 4
anos, Magnus conduziu um ataque a uma Capela dos Eutanatos no Rio onde a
encontrou protegida por diversos tradicionalistas. A missão dele era descobrir
o que os Eutanatos protegiam e por fim a ela. Magnus deveria matar Vitoria, mas
ele não conseguiu...
Motivado por sua humanidade e
pelo potencial que podia sentir de Vitoria ele a poupou. Porém jamais seria
permitido para um Operativo da Nova Ordem Mundial que ele fica-se com ela,
então ele procurou ajuda entre os membros do Sindicato.
Eles concordaram em dar uma vida
normal para a pequena Vitoria e financiar os clones que seriam seus supostos
pais; em troca eles só exigiram uma coisa: quando chega-se a hora, Vitoria se
tornaria uma agente do Sindicato e a Convenção dominaria sua existência para
sempre...
Prelúdio – O Ufólogo obsessivo
Em 1996 Teófilo Manangão fez
parte da patrulha da polícia de Varginha responsável pela captura do suposto ET
que teria aparecido na mata após a queda de um objeto não-identificado
informado pelo exército brasileiro.
Na época, a missão da patrulha
era a captura de um animal que segundo fora explicado posteriormente tratava-se
de um macaco-prego. No entanto, essa explicação jamais o convenceu plenamente.
Téo acreditava que aquela criatura não era deste mundo, não apenas por sua
aparência bizarra como também por seu comportamento em relação a seu semelhante
(uma segunda criatura da mesma espécie), o que demonstrava traços de
inteligência acima de primatas comuns. Embora seus superiores tenham dito para
que ele esquecesse o evento, o caso Varginha mudou a sua vida para sempre.
Téo passou a pesquisar avista
mentos de ÓVNIS e fenômenos de suposta origem alienígena desde então. Sua
obsessão pela Ufologia o transformou em motivo de risada por seus colegas de
trabalho e demais cidadãos céticos da cidade, o que por fim levou a sua saída
da polícia para que pudesse se dedicar exclusivamente ao seu hobby.
Nos anos que se seguiram ele
gastou quase toda a herança que recebera de sua família para se manter focado em
seus estudos científicos e ufológicos. Apesar de lidar com eventos duvidosos e
de estar supostamente desenvolvendo uma insanidade, Téo se manteve razoável nos
caminhos da ciência, procurando uma resposta plausível para seus enigmas. Foi
assim que através de artigos que falavam sobre a possibilidade de outras
dimensões, que permitiriam um ser viajar mais rápido que luz, caso passasse de
uma dimensão a outra, passou a realizar descobertas no campo da Para-física.
Seu objetivo passou a ser fazer contato com um ser extraterrestre por tais
meios, o que o levou a sua Iluminação (Despertar). Através da Ciência
Dimensional Téo fez contatos com seres para-dimensionais supostamente
alienígenas (espíritos).
Objetivando divulgar sua
descoberta, Téo se viu em uma situação de extrema sorte quando recebeu em 2008
o telefonema de Bill Birnes, colunista da revista UFO nos EUA, informando de
que ele e sua equipe viriam ao Brasil para realizar uma matéria sobre o caso
Varginha no documentário da TV “Os Caçadores de ÓVNIS”.
O próprio Téo, um grande fã do
programa e do ufólogo americano teria sua oportunidade perfeita de expor sua
mais brilhante vitória. O e-mail a convite enviado meses antes finalmente
trouxera resultados.
Bill, Kevin e Pat, os três
famosos caçadores de ÓVNIS e seu câmera-man se encontraram com o brasileiro no
local do caso Varginha para a demonstração de um contato através da Ciência
Dimensional.
Téo conduziu sua experiência com
sucesso, mas percebeu que havia algo de errado em meio à conversa com a
entidade para-dimensional...
Ao virar para perscrutar seus
observadores indagado, se viu em meio a quatro Homens de Preto que dialogavam
sobre o sucesso de seus objetivos.
Os Agentes da NOM capturaram o
brasileiro e o levaram para ser interrogado e condicionado. Eles não podiam
permitir que sua descoberta viesse a público, mas fariam grande uso de suas
habilidades caso ele coopera-se.
Designado para as Tropas
Especialistas em Neutralização (TEN) dos Engenheiros do Vácuo, Téo é
transferido para o Rio de Janeiro, onde a Tecnocracia precisaria de novos
agentes...
Prelúdio – A Torre de Marfim
Ramirez, sua IA, seus cúmplices e
sua sala em um edifício no Centro nunca existiram. Na verdade, Michel nunca
deixou o Infnet naquele dia. Não houve processo, nem federais perseguindo-o.
Tudo mentira. Ilusões criadas por um aparato hipertecnológico utilizado em uma
sala reservada pelo agente EPOB.
Da mesma forma, Teófilo nunca
encontrou Bill e os Caçadores de ÓVNIS. A NOM simplesmente desejava testá-lo e
ao mesmo tempo colocá-lo em um local no meio do nada para que não houvesse
testemunhas. Tudo não passava de efeitos de Mente gerados pelos Agentes
Psíquicos.
Os Operativos criaram métodos
eficientes para condicionar e recrutar seus alvos.
Mas então o que é real?
Confrontados por realidades
estranhas e eventos sobrenaturais, os três novos recrutas da Tecnocracia,
Vitoria, Téo e Michel são reunidos na Torre do Rio Sul pelo agente Magnus.
Os quatro últimos andares do
edifício ocupados pela TECHNOM S/A não passam de uma fachada para a verdadeira
infra-estrutura do Constructo Tecnocrata: o QG da Nova Ordem Mundial.
[Música “Radical Notion” da
trilha sonora do filme “A Origem”]
Por uma das portas dos
escritórios da empresa de segurança estende-se um corredor que termina em uma
porta dupla para uma grande câmara. É neste ambiente branco cercado de pilares
de marfim e hipertecnologia em
que Magnus recebe os recém-iluminados.
Após uma curta apresentação dos
ali presentes, ele revela a tecnologia holográfica da sala, capaz de reproduzir
com perfeição e extremo realismo as imagens da história da Ordem da Razão que
começa a contar.
Começando a partir da Idade das
Trevas, Magnus expõe o terror que era o mundo dominado pelos seres
sobrenaturais, pela insegurança e pela fome e miséria que dominavam as pessoas
no passado. Conduzindo pelo ponto de vista da Tecnocracia, ele avança no tempo
demonstrando os eventos que derrocaram na formação da União até os dias atuais.
Cada um dos três é Iluminado pelo
seu brilhantismo em sua respectiva área e cada um é designado para uma das 21
Metodologias:
Vitoria recebe como codinome
Divisa e vai para os Financiadores do Sindicato.
Michel recebe como codinome Birkhoff
e vai para os Administradores da Função Temporal da Iteração X.
Teófilo recebe como codinome 115
e vai para as Tropas Especialistas em Neutralização dos Engenheiros do Vácuo.
O treinamento de dois anos da
Tecnocracia tem início e no período eles recebem aulas durante toda a semana no
Constructo Rio Sul e em outros das demais Convenções. Através de agentes como
Jobs da Divisão Q, EPOB dos Operativos e Josephine dos Genengenheiros eles
ampliam suas habilidades e sua Ciência Iluminada.
Depois de um ano, eles planejam
seus futuros e dão início a construção de um laboratório Tecnocrata que terá
como fachada uma empresa de dispositivos móveis em Botafogo no edifício
Argentina, a Mobup. Através de contratos intermediados pelo Sindicato, o
Amálgama formado pelos três agentes chega a um consenso sobre os recursos
acordados.
Durante o período diversos
investimentos são cogitados e o agente 115 oferece uma proposta de uma nova
droga experimental [esse trecho da história foi reescrito pela Torre de Marfim
para omitir a natureza do medicamento] que necessitaria de uma cobaia para a
realização dos testes.
Divisa entra em contato com
Toninho, um traficante do Vidigal o qual mantinha um relacionamento secreto na
época, para requisitar uma pessoa que estivesse marcada para morrer.
Pessoalmente trazendo de carro o sujeito e acompanhada por dois bandidos,
Divisa leva o jovem assustado para um pequeno apartamento em Copacabana onde
115 os espera.
Téo entra em conflito com Vitoria
pelo envolvimento em atividades ilegais, mas ela contra-argumenta alegando
apenas desejar salvar alguém marcado para morrer.
Os testes são conduzidos durante
uma semana até que os dois agentes são convocados por Magnus que os alerta
sobre o excesso de exposição e uso não-autorizado de Ciência Inspirada com
Proletários (Adormecidos). Em sua conversa ele acaba revelando que sua
experiência de campo data desde a Era Vargas no Estado Novo.
Capítulo 1 – Missão 1: Guerra Institucional
Rio de Janeiro, 10 de Março de
2010
Vitoria tem sido atormentada há
semanas por pesadelos envolvendo espelhos, a deusa Lakshmi e a Capela dos
Eutanatos das visões que teve quando Magnus contou-lhe a verdade sobre seus
pais. Neles, ela própria enlouquece ao ver a deusa em seu reflexo e pouco
depois seus membros extras, cirurgicamente retirados após seu nascimento,
crescem novamente. Finalmente ela acorda...apenas para encontrar Magnus
adentrando seu quarto e lhe explicando coisas estranhas sobre a ameaça que ela
representa.
O tiro do Operativo da NOM a
retira do pesadelo, mas as alucinações com a deusa hindu permanecem.
Procurando ajuda religiosa e
profissional, Vitoria recebe orientações de um templo hindu e de uma
psicanalista.
O primeiro diz que a deusa
provavelmente está ligada a sua alma e de que ela como outras se encontram em
um constante processo de aprimoramento espiritual através da reencarnação. Seus
pesadelos ocorrem porque seu atual estilo de vida está em conflito com o caminho
para a ascensão de sua alma. Ela deve aprender a abraçar sua verdadeira
natureza para progredir ou levará uma existência vazia.
A segunda diz que Lakshmi pode
representar um aspecto de si mesma que a própria Vitoria tem se distanciado e
que subconscientemente a atormenta devido a suas escolhas recentes, tomando
forma em seus medos profundos e suas ligações espirituais. Ela deve aprender a
encarar com firmeza suas decisões atuais, subjugando suas dúvidas e
racionalizando seus temores ou então buscar satisfazer as exigências de seu
subconsciente.
Passaram-se dois anos desde que o
Amálgama iniciou seu treinamento. Agora recebidos mais uma vez por Magnus no
Constructo do Rio Sul, este anuncia suas promoções ao nível 3 de agentes.
Divisa, que vinha apresentando
uma queda de desempenho e dores de cabeça é questionada pelo Homem de Preto
sobre sua saúde, mas ela afirma estar apenas um pouco cansada.
Ao deixarem a sala observam um
agente de menor nível protestar contra suas novas posições quando este
visualiza as mudanças no monitor geral do QG. Segundo ele, estaria na
organização há mais de 10 anos sem receber uma promoção e indignado com a
valorização dos novatos em detrimento da sua. Uma injustiça afirmou.
Dois Homens de Preto se
encarregam de levar o agente para outra sala à força e este não é mais visto.
O Amálgama de Iluminados recebe o
chamado para a sala de comando que ecoa pelos alto-falantes do Constructo
Tecnocrata.
Eles são recebidos pelo recém-conhecido
representante do Triunvirato (grupo que se reúne para os Simpósios) local, o
Doutrinador que os explica sobre sua primeira missão.
Diferente das demais missões que
permearão a equipe no futuro, esta não terá um Supervisor para guiá-los e sim
ficará sobre a liderança e responsabilidade da agente Divisa, pela natureza da
tarefa e por indicação do Sindicato.
Há tempos a Tecnocracia que
controla grande parte da mídia através dos Vigilantes da Nova Ordem Mundial
deseja comprar a Rede Ranking.
Grandes ofertas e até mesmo o uso
de Procedimentos tem sido ineficazes para persuadir o Bispo Aldir Placebo da
Igreja Global do Reino de Deus que detém a maior parte das ações. A União
suspeitando de razões supostamente sobrenaturais para a proteção da mente do
Bispo descobriu indícios de que a Igreja Universal, tal como a Rede Ranking,
estejam ligadas a arrecadação de fundos para o financiamento de vampiros
Ventrue, líderes da Camarilla, uma organização de sanguessugas que permanece à
margem da sociedade mortal.
Alertados sobre o possível envolvimento do príncipe Justin Marshal, o Amálgama tem como desafio descobrir que tipo de ligação sobrenatural Placebo possui e eliminar o Transgressor da Realidade responsável.
Alertados sobre o possível envolvimento do príncipe Justin Marshal, o Amálgama tem como desafio descobrir que tipo de ligação sobrenatural Placebo possui e eliminar o Transgressor da Realidade responsável.
O Doutrinador ressalta que a
Tecnocracia se encontra atualmente ocupada demais em resolver problemas maiores
e não dispõe de recursos para travar uma guerra com os mortos-vivos de forma
que a União se estabeleceu no Rio sem que sua presença fosse revelada,
tornando-se meros boatos e histórias paranóicas entre os mais antigos.
Assim, os agentes devem
prosseguir com a manutenção de tal situação, não revelando sua existência ao
inimigo. Eles necessitam eliminar o alvo implantando provas que levem a outro
grupo sobrenatural.
Com o dossiê com demais
informações em mãos, os agentes dispensados deixam o edifício. Divisa se dirige
para o BNDES ao passo que seus companheiros vão para seu laboratório na Mobup.
Há cerca de um ano, o agente 115
despertou um ser para-dimensional do armário o qual guarda seu arquivo referente
às suas teorias conspiratórias.
Utilizando-se de sua Ciência
Dimensional para se comunicar com o ser e pesquisando sobre o Bispo, ele
descobre artigos que afirmam que a Igreja Global é o inverso do que propõe e
que na verdade Placebo estaria ligado a um grupo de demônios conhecidos como
Batezu! Supostamente outro nome para os Lordes Nefândicos na opinião do
Engenheiro do Vácuo louco.
Entrementes, Birkhoff se conecta
a Teia Digital, a realidade virtual que permeia toda a informação distribuída
pela tecnologia, para acessar os bancos de dados da Global.
Através de seu Ícone (projeção do
Eu digital) e de um comando SQL Injection, ele invade a representação do
servidor na Teia, mas pouco depois ativa o alarme local. Mesmo escapando do
Firewall (literalmente uma muralha de fogo) e cortando a força do edifício é
atacado pelos seguranças e obrigado a se teleportar para seu laboratório.
No BNDES, Divisa coloca seus subordinados
para analisarem toda a parte financeira correspondente a Igreja Global e a Rede
Ranking após engambelá-los com desculpas administrativas.
Através de Procedimentos de
Entropia, dentre os vários recursos não contabilizados, descobre os maiores
desníveis na distribuição de fundos exacerbados para quatro instituições de
caridade...
Capítulo 2 – O Intruso
Enquanto Divisa terminava seu
Procedimento no BNDES, Birkhoff retoma sua pesquisa em busca de informações
sobre o bispo Macedo ao passo que o agente 115 deixa o Laboratório para entrar
em contato com espíritos de pombos objetivando recolher informações dos animais
urbanos.
Os Gafflings mostram a 115 como
entrar em contato com um Jaggling pombo que mesmo assim se revela ignorante a
respeito dos assuntos mencionados pelo Engenheiro do Vácuo. No entanto a
conversa revela que a influência das preces humanas afeta a Penumbra através de
um cântico que pode ser ouvido pelos espíritos que viajam próximos as igrejas.
Explorando o mundo espiritual, o
Engenheiro observa o impacto das missas sobre as Igrejas, que se reflete na
manifestação de milagres e no crescimento de uma representação do pastor
responsável. Muita energia positiva circunda estes lugares.
Após o retorno de Divisa ao
Laboratório Tecnocrata, o Amálgama faz uma revisão sobre as informações
reunidas.
Birkhoff reuniu todos os dados
sobre os relacionamentos do bispo, incluindo vida pessoal, passado, conexões,
fotos, paradeiros e pecurialidades...tudo.
Placebo fará uma missa para a Global
dentro de três dias e Divisa descobriu uma instituição dentre as quatro
investigadas a qual um pastor que quase nunca aparece de dia e realiza missas a
noite está diretamente envolvido. O nome é Marcelo Mattos, o principal
administrador de fundos para a casa dos “Meninos de Deus”.
Convencidos de que finalmente
chegaram a uma conclusão após cruzarem as informações, Divisa teoriza uma
interferência com o menor grau de envolvimento pessoal deles através de uma
denúncia a polícia federal. A Financiadora acredita que o inimigo irá se
revelar de forma vulnerável para resolver o problema com a autoridade das
massas.
Com o plano arquitetado, Divisa
se retira para seu apartamento para descansar, enquanto seus companheiros
permanecem no Laboratório para terminarem alguns preparativos.
Tempos depois, o Agente 115
pressente algo sobrenatural acontecer nas proximidades e é surpreendido pela
presença de um rato no Laboratório, fato incomum devido a impenetrabilidade e
esterilidade do lugar.
Decidido que o roedor trata-se de
uma ameaça, o agente mata o animal e descobre uma micro-câmera que estava sendo
carregada. Aparentemente um Transgressor planejara a utilização do bicho para
instalar um mecanismo de espionagem.
Checando o vídeo da segurança,
115 descobre um ser que aparece apenas como um borrão nas imagens que interage
com os seguranças e o hall de entrada da Mobup. Reconhecido como João Bosco, o
faxineiro do último turno, ele fora o responsável por de forma extremamente
discreta enviar o rato.
Com as investigações tecnológicas
sobre a origem da câmera e a reversão de sinal por Birkhoff, ele descobre uma
conexão com um computador nos esgotos do Centro da cidade.
Concluindo as demais informações
com os conhecimentos de 115, eles presumem o envolvimento dos Nosferatu, um clã
de vampiros monstruosos que são notórios traficantes de informação e exímios
hackers.
115 informa a Vitoria sobre o
ocorrido e posteriormente estes repassam a informação ao Controle da
Tecnocracia.
Com carta branca para
prosseguirem após a resposta de seus superiores o Amálgama descansa para
estarem prontos para o que está por vir...
Capítulo 3 – Transgressor Capturado
Rio de Janeiro, 11 de março de
2010
A manhã começa com um telefonema
de Birkhoff para Divisa. Ao investigar o video da segurança da Mobup do dia
anterior, Michel descobriu sobre a ausência de 115 pouco antes da invasão.
Testemunhas alegam ter o visto executar vários telefonemas indetectáveis em
frente a uma igreja e o Iterador alerta Vitoria para o fato que segundo ele
deveria ter sido reportado.
Divisa ignora o alerta de Birkhoff
e prossegue com a reunião com o Amálgama às 7:30 na empresa. Seu objetivo no
dia é determinar o que acontecera com João Bosco. O Nosferatu assumiu a forma
dele ou ele sempre esteve envolvido?
Dessa forma a Sindicalista
determina uma reunião com o faxineiro às 19:30. Enquanto isso eles devem se
preocupar em reunir informações sobre a invasão e modificar o esquema de
segurança para que possam detectar os vampiros pela captação de calor.
Pouco depois, chega à Mobup
agente Biceps dos Progenitores que fora incumbido de servir como guarda-costas
ao Amálgama. Andrey que cursa ciência da computação na UFRJ é contratado como
estagiário Java para manter uma fachada. Apesar de sua idade, ele é um homem
enorme com uma constituição de um fisiculturista. Sua aparência anormal,
resultante das diversas alterações genéticas que sofreu e seu comportamento
absurdo provoca comentários entre os funcionários que são rapidamente
rechaçados pelas colocações repletas de conhecimento do jovem valentão.
Posteriormente a reunião com João
Bosco acontece acompanhada de diversos Procedimentos conjuntos que tem como
objetivo determinar se ele diz a verdade.
Eles descobrem que ele parece não
saber de nada e não ter notado nenhum acontecimento em particular.
Com o passar da noite, eles
recebem a transmissão do Nosferatu tentando se conectar a câmera, com o sinal
invertido e utilizando um Procedimento Tecnocrata de Correspondência Birkhoff
visualiza o Transgressor confirmando as suspeitas de todos.
O Amálgama decide correr o risco
do Paradoxo e teleportar o vampiro até eles. Divisa liga para Magnus e faz uma
requisição para que o apoio os ajude a incapacitá-lo no Constructo do Rio Sul.
Rio de Janeiro, 12 de março de
2010
Durante a tarde Birkhoff executa
o Procedimento. O próprio Magnus supervisiona os agentes da NOM que facilmente
derrubam o transgressor que é levado a sala 101 para interrogatório.
Magnus revela que o Nosferatu era
apenas um espião traficante de informações que seguira Vitoria sobre a
orientação de um Ventrue influente no BNDES que havia percebido as
investigações dela.
Após o evento é determinado que o
Nosferatu deva ser teleportado de volta por Birkhoff, já com a sua memória
alterada por Magnus.
Capítulo 4 – A trilha de Mattos
Os agentes 115 e Bíceps desistem
de implantar um Bioespião (Instrumento Progenitor de leitura mental) no Nosferatu
devido à ineficiência de tal tecnologia contra seres biologicamente diferentes
como os vampiros.
Ao visitarem o laboratório de
Jobs (Divisão Q) na Torre, Bíceps recebe um revólver X-5 Protector, a melhor
arma de tecnologia mudana da Tecnocracia. Os Progenitores se encarregaram das
despesas referentes ao presente que já vem equipado com duas munições, uma
explosiva de área e outra de gás lacrimogêneo.
Retornando ao laboratório da
Mobup, eles discutem com Divisa o próximo passo. Ela explica que é fundamental
a discrição e uma manipulação dos eventos nos bastidores. Seu plano tem como
objetivo descobrir um inimigo potencial de Marcelo Mattos e direcioná-lo para
destruir o pastor por meio de oportunidades táticas e informações privilegiadas.
Utilizando um Procedimento de
Vigilância, Birkhoff localiza Marcelo em sua mansão no alto de São Conrado
(direção Barra). Tomando conhecimento de uma conversa com um segurança, eles
ficam sabendo de uma visita que ocorrerá de Carlos Trevor, o Ventrue com conexões
no BNDES.
Mattos em seguida parte para se
encontrar com o Príncipe Marshall e os Tecnocratas ponderam sobre qualquer ação
neste momento.
O agente 115 decide conduzir uma
investigação junto com Bíceps ao orfanato Meninos de Deus, localizado na
Taquara.
Chegando de madrugada, os agentes
utilizam técnicas para se infiltrarem sem chances de detecção. Enquanto Bíceps
usa seu cinto de invisibilidade (um escudo de Forças que desloca a luz,
impedindo que seres que enxerguem luz refletida o vejam), 115 segue pela Umbra,
adentrando facilmente o edifício. Através de Procedimentos de Ciência
Dimensional, ele mantém a comunicação com seu parceiro enquanto enxerga ambos
os mundos.
A única segurança aparente é um
cadeado na porta que impede Andrey de entrar.
Teófilo pede que o Progenitor
aguarde, enquanto ele investiga alguns dos quartos do lugar. Porém ele é
surpreendido por um ataque de espíritos como sombras com apenas a parte de cima
do tórax na forma de répteis negros com garras e uma longa calda.
Um deles sai de dentro de um dos
quartos o qual se encontrava perto de uma das crianças, enquanto o outro surge
o atacando por trás após o confronto inicial com o primeiro.
115 se utiliza de uma série de
ataques para ferir os “seres extradimensionais”. O combate segue sem a
interferência do apreensivo Bíceps que escuta tudo até se cansar e quebrar o
cadeado com sua força descomunal.
Teófilo é gravemente ferido
várias vezes sendo salvo apenas por seus Procedimentos de cura. Perto de ser
incapacitado ele utiliza como último recurso um sinal de subfrequência para
repelir os alienígenas, enquanto Bíceps o procura em vão do outro lado da
película.
Retornando da Umbra, 115 decide
que o risco do lugar é muito grande para continuar a investigação e os dois se
retiram ao alcançarem o carro.
Capítulo 5 – Um novo inimigo
Bíceps e 115 retornam a Mobup
exaustos, mas conscientes o suficiente para assistirem a conversa de Mattos com
Trevor que está sobre Vigilância de Birkhoff.
Depois de falarem sobre assuntos
de menor ou nenhuma relevância para os Tecnocratas, Trevor informa Mattos sobre
as investigações feitas pela misteriosa Vitória Dhana do BNDES as instituições
do pastor. Apesar de ter enviado Pedro, um Nosferatu que tinha em seu bolso
para obter informações o mesmo não encontrou nada de suspeito.
Mattos afirma que irá cuidar do
assunto por ele mesmo e Trevor finaliza pedindo cautela.
Rio de Janeiro, 13 de março de
2010
Após recuperarem o sono, os
Tecnocratas planejam um meio de destruir Mattos sem deixar vestígios. Depois de
muito debate, decidem que a melhor maneira é informar a ligação do pastor com o
orfanato a Arthur Ramos, também conhecido como Cidade de Prata, um Andarilho do
Asfalto do qual a União tem registros. Uma vez que o local se mostrou
corrompido por seres extradimensionais, 115 acredita que isso será um fator de
favorecimento a ação dos lobisomens.
Dessa forma Vitória utiliza um
Procedimento para criar uma complicada rede de entregadores inrastreável que
termina por deixar um pacote com as informações a Arthur.
À noite a assembléia da fé se
aproxima e 115 e Bíceps se dirigem para a Catedral da Igreja Global em Del Castilho. Porém
Mattos não aparece a despeito da presença do Bispo Placebo.
No Mundo das Trevas, Del Castilho
é um bairro arrasado e decadente com algumas poucas construções que fogem a
regra como é o caso da Catedral da Fé que se mostra esplendorosa diante do
cenário de escuridão.
Algumas horas depois eles se
retiram para as ruas no Audi de Andrey. Poucos minutos após deixarem o evento,
sofrem o fuzilamento oriundo de um carro quando estão frente a um semáforo.
Surpreendidos, Bíceps e 115 somente são salvos pela resistência sobrenatural
oriunda de suas Ciências Inspiradas.
Andrey tenta uma manobra
desesperada para desviar a visão do carro inimigo ao passo que Teófilo executa
um Procedimento para identificar a natureza de seus ocupantes. Ambos ficam
ainda mais apreensivos quando uma caminhonete para no cruzamento bloqueando a
rua. Da traseira salta um homem de boné com uma faca, enquanto outro parecido
com Hugh Jackman começa a disparar no carro dos tecnocratas com uma G3.
[Música “Hiya Fellas” da trilha
sonora do game Matrix Path of Neo]
O tiroteio se prolonga com Bíceps
usando sua X5-Proctector e 115 sua pistola Glock. O homem de boné corta um dos
pneus do carro e quando Andrey já se encontra incapacitado ele ataca Teófilo
com uma força sobrenatural. Porém o mesmo é atropelado pelo sedan preto de EPOB
que aparece para salvar os agentes enquanto troca balas com o atirador da
caminhonete.
Usando um Procedimento para
aumentar sua força, 115 arrasta Bíceps para o banco de trás do carro blindado e
os agentes escapam com uma manobra obstinada de EPOB.
No caminho EPOB afirma necessitar
levá-los a um local seguro, mas no qual Divisa não esteja presente. Eles então
seguem para o escritório no Centro (leia-se Laboratório/Santuário) de onde o
Operativo se encontra escondido.
Depois de recuperados com
Procedimentos de Vida, EPOB conta que Birkhoff está morto. Vítima de um sniper
enquanto deixava o edifício. Seu principal suspeito é Duas-Caras, um Impositor
(Sindicato) que controla direta ou indiretamente praticamente todas as
atividades relacionadas à agiotagem (“Dinheiro Já!”, “Dinheiro Fácil”, etc..) na
cidade. Ele é ninguém menos que o Deputado Fortunato. Através de seu programa
de TV na Rede Ranking e de testas-de-ferro nas milícias (leia-se uso de Esferas
Correspondência + Mente), ele é possivelmente a força mais influente do crime
na cidade.
O Operativo ressalta em sua
conversa sua frustração de a Tecnocracia permitir a atuação de alguém como ele,
mas que agora surgiu uma oportunidade que ele esperava desde que fora instrutor
do BOPE no passado, pois Duas-Caras está envolvido com Transgressores.
EPOB explica que muitos
Procedimentos podem ter sua fonte de energia rastreada pela ciência do
Primórdio. No entanto, através dos vampiros, Duas-Caras pode atuar quebrando os
protocolos da União sem que possa ser detectado por seus conterrâneos.
Dessa forma, a destruição de seus
aliados representa uma quebra enorme em sua base de poder. Assim EPOB afirma
que o Impositor irá interferir indiretamente para que o amalgama de Divisa
fracasse. Ele também lembra aos agentes do ataque do que aparentemente se
tratavam de milicianos ou traficantes que quase lhes custaram suas vidas.
Ele vem há muito tempo juntando
provas para acabar com Duas-Caras. No entanto a influência do Impositor infecta
a Tecnocracia e ele não sabe quem dentre os da União pode confiar. Apenas pede
aos dois que não confiem em nenhum agente do Sindicato, pois ele se mostra
extremamente desconfiado com a Convenção.
Para EPOB a oportunidade agora é
capturar Fortunato e levá-lo para a Sala 101 do Constructo Torre Rio Sul, para
assim interrogá-lo com avançados Procedimentos de Mente e descobrir todas as
suas ligações.
O Operativo então revela conhecer
a localização atual de Duas-Caras e ambos os agentes concordam com a
operação...
Capítulo 6 – O Impositor
A pedido de EPOB, 115 ignora os
telefonemas de Divisa. Os agentes se concentram em se prepararem para invadir a
cobertura (Santuário/Laboratório) de Duas-Caras no condomínio Riviera Del Fiori
que está protegido por diversos agentes Impositores.
Após uma análise da planta e das
possibilidades estratégicas, os Tecnocratas traçam um plano de invasão e partem
para a Barra da Tijuca.
No carro a caminho, Téo é
surpreendido pela repentina visão no retrovisor de um alienígena cinzento no
banco de trás, bem ao lado de Bíceps. Uma visão que não é compartilhada por
seus colegas que se mostram apreensivos ao ver 115 disparar um feixe disruptor
de extradimensionais contra um banco aparentemente vazio.
Até mesmo as leituras do “ser”
desaparecem de seu smartphone após um olhar cuidadoso de EPOB. Será que 115
está ficando louco?
Ao chegarem ao edifício com um
pequeno grupo de três agentes federais da Tecnocracia, EPOB utiliza como
fachada uma operação da PF para obter a cooperação dos funcionários.
O sistema de segurança é adulterado
e um suposto problema no elevador que dá acesso a cobertura é criado. Tudo para
que os agentes entrem invisíveis pelo ponto de entrada principal dos três
existentes, já que eles precisam de uma desculpa para o que o elevador pare e
abra no andar.
Após passar as instruções para os
federais entrarem pela escada tão logo sejam autorizados, EPOB, Bíceps e 115
preparam seus equipamentos.
115 sugere que eles devem estar
protegidos contra todas as formas de detecção. Como a cobertura de Duas-Caras
possui um avançado sistema de segurança, eles poderão ser detectados por infravermelho
mesmo que desviem a luz por meio de geradores de Forças. Assim eles fazem uma
adaptação para que o cinto gerador de EPOB disperse o calor de seus corpos.
Outras precauções incluem o uso de inibidores mentais disfarçados de aparelhos
auditivos para impedir o rastreio por Procedimentos de Mente e o embaralha
mento de suas assinaturas biológicas.
Ao final da preparação os agentes
estão com os seguintes Procedimentos ativos:
EPOB: Escudo de Força (Cinético),
Turbinar (FN FAL tecnomodificado).
115: Corpo Aperfeiçoado (Armadura
contra Letal).
Todos os três: Escudo de Força
(Luz), Escudo de Força (Calor), Rastreamento Genético (Contramágica),
Capacitação Mental (Proteção).
Nota do Narrador: Ocorreu uma enorme falha da minha parte neste ponto, pois os personagens precisariam de mais um Efeito em cada um para poderem enxergar, já que ao desviarem a luz para permanecerem invisíveis através do Escudo de Força (Luz), eles ficariam cegos; tudo que nossos olhos captam é luz refletida. Outra falha aqui é que eles usaram um Escudo de Força (Calor) para não serem detectados de outras formas, mas ao fazer isso eles morreriam em pouco tempo... de frio. Ninguém na mesa comentou as falhas científicas naquela ocasião.
As portas do elevador se abrem e
os agentes adentram a cobertura furtivamente enquanto os seguranças com
aparência de bicheiros permanecem curiosos com o inesperado defeito no prédio.
A cobertura de Fortunato possui
duas piscinas numa área grande formada por uma cúpula com setores de mármore e
vidro. Pilares retangulares de uma chique decoração bege se estendem pelas
áreas livres do salão. E dois Impositores podem ser vistos próximos as escadas
como EPOB imaginara.
Indetectáveis, eles se aproximam
do escritório do deputado. Bíceps usa seu Instrumento, Binóculos Imbatíveis
(utiliza um Procedimento de Vigilância) para enxergar através das paredes e
observar Duas-Caras junto a um robusto líder miliciano e um homem com a
constituição de um fisiculturista de cabelo curto e camiseta. Entrementes 115,
por meio de um Procdimento, mescla seu corpo a outra dimensão para permanecer
etéreo e atravessar a parede. Depois inseri um sonífero dentro do corpo do
Impositor que permanece inalterado pela droga.
Consciente da ressonância
invasora de Teófilo, Duas-Caras tenta rastrear sua fonte por diversos
Procedimentos sem sucesso, chegando ao ponto de atirar quanto ao vazio (as
balas atravessam o corpo etéreo de 115).
Ao deixar o escritório, Bíceps
inicia um ataque de balas de gás provenientes de sua X-5 Protector. Os
seguranças atraídos pelo som dos tiros de Fortunato são totalmente surpreendidos.
EPOB comunica a seu apoio federal que entra pela escada flanqueando os inimigos.
115 dispara com uma pistola de spray contra o líder miliciano (Rasgar o Corpo
Humano) que sofre hemorragias instantâneas.
O combate segue com tiros para
todos os lados e rajadas desesperadas dos Impositores contra a última fonte
visível de fogo de seus oponentes. O outro acompanhante de Duas-Caras se revela
um HIT-Mark que dispara com um biocanhão, porém EPOB rapidamente o destrói com
disparos precisos.
Fortunato tenta escapar com sua
camuflagem, mas é derrubado por um poderoso soco de Bíceps.
Em poucos segundos tudo está
acabado.
Cerca de uma hora depois, os
agentes estão de volta a TECHNOM e são recebidos pelo Doutrinador que comunica
os crimes e violações de protocolo de Duas-Caras. Em sua última declaração, o
Impositor acusa o Vigilante de ser o responsável por uma ação cuidadosamente
planejada e é levado a sala 101.
Magnus aparece para questionar
115 e Bíceps a respeito dos últimos ocorridos. E quando informado sobre a história
de EPOB, ele revela achar algo pouco provável de ser verídico. Segundo ele,
tanto o Doutrinador quanto EPOB tinham suas próprias razões para capturarem
Duas-Caras. Somando-se ao fato de que o Impositor poderia estar ciente da
aproximação deles com seu domínio da esfera Correspondência caso os estivesse
vigiando e de que a ressonância detectada por Divisa após a morte de Birkhoff
não pertence a nenhum agente da Tecnocracia e sim a um mago transgressor, sem
falar nas supostas “provas” que nunca foram vistas, os agentes começam a se
perguntar sobre o que exatamente eles fizeram...
Nota final: Importante levar em consideração que em histórias de RPG muitas vezes as coisas são resolvidas na violência em seus momentos finais como acontecem nos filmes e seriados, contudo o leitor deve procurar fazer uma abstração destes confrontos. Cenas de ação são como jogos de fantasia, servem para nos testarmos e nos reconhecermos apenas.
Muito interessante. Eu pretendo iniciar uma crônica de Mago ambientada no Rio de Janeiro e isso serviu como um excelente aperitivo pra que eu comece a escrever a história.
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