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Chegou o momento de Bonifácio e Sabina fazerem as suas chamadas alegações finais.
Bonifácio cita uma história de antepassados da Ordem da Razão que faziam parte do reinado de Numa Pompilius em Roma. Numa teria sido um rei que sucedeu a Rômulo (um vampiro), e que foi um importante líder para a Irmandade das Regras, uma das primeiras sociedades secretas de Despertos. A Irmandade das Regras chegou a ter um acordo com os vampiros de alternância no poder entre eles. A cada dois monarcas, um seria vampiro e o outro, Desperto. Um mago chamado Comodus fez um pacto com Marte para ganhar poder contra os vampiros de Roma. O pacto envolvia simplesmente que Comodus convencesse o Rei Pompilius a suspender a adoração a imagens de divindades. Sem saber, esse evento fortaleceu uma Seita infernalista de vampiros que também era aliada do deus, essa seita ganhou força e uniu os vampiros contra a Irmandade das Regras os expulsando de Roma e rompendo o acordo de alternância no poder entre magos e vampiros.
O objetivo de Bonifácio com essa história, é ilustrar que pactos com demônios podem ter consequências imprevisíveis e de que no passado já existiram pactos que terminaram muito mal para os Iluminados.
Sabina coloca a cabala do Graal e ela em um Efeito de tempo retardado e telepatia mútua para que possam debater os melhores argumentos para as alegações finais.
Após muitos palpites de vários, ela decide optar por seguir as orientações de Giovanni de tratar a questão da regra de não realizar pactos com entidades demoníacas, com base no que seria o que se chamam no direito de “espírito da lei”.
Objetivamente falando, Giovanni violou a lei da Ordem da Razão ao comungar um pacto com Mammon, mas presumindo-se que o “espírito da lei” seja de que, através dela, sejam evitados pactos extremamente danosos para a Ordem, Auditore não cometeu nenhum crime, exceto contra si mesmo (por ter se tornado alvo da Inquisição). Tudo o que o acordo envolvia era que o corpo de Giovanni ficaria marcado pelo demônio e ele se certificou de que isso fosse apenas o que ele trocaria. Por outro lado, Auditore conseguiu a Irmandade do Corvo, por meio do pacto que trouxe extremos benefícios para a Ordem.
Assim, Sabina prossegue com as alegações finais, e ela lembra a todos de que Giovanni ainda tem o papel importante a cumprir junto a Rainha Negra, frustrando os planos dos pesadelos, e de que ele escapou com Kate de Guaita e não ajudou Matteo Greco.
Von Reismann pede que a cabala do Graal se retire da câmara por um momento, enquanto os Maximi discutem e ponderam seus votos.
A votação é apertada, mas Giovanni é inocentado do crime de Infernalismo.
O próprio Von Reismann anuncia a absolvição do banqueiro. Mas o Maximus da Alta Guilda determina que Furlan altere a identidade de Giovanni. Quanto a Kate, ela permaneceria com eles como uma isca contra os inimigos da Ordem.
Clarice possui o corpo de Brendan nesse momento e diz que é importante assegurar que a linhagem fosse traçada até muitos anos depois, porque isso poderia trazer um diferencial na Guerra da Ascensão a longo prazo. Fazer com que mais indivíduos Iluminados ficassem do lado da Ordem e seguirem um paradigma comum.
Depois dos outros saírem, os Maximi chegam a conversar em particular com Furlan, sobre seu compromisso e lealdade ao Círculo Interno. É questionado se o Ksirafai se apegou demais a eles, ou se ainda continua leal aos objetivos iniciais dos Maximi. E ele endossa seus votos junto ao Círculo Interno.
Agora que a cabala estava desabrigada, Sabina oferece que todos se mudem temporariamente para Veneza, onde ela consumaria seu casamento e depois todos retomariam San Marino.
Em Veneza, Marcello Montanari, a nova identidade de Giovanni, após ter herdado a fortuna do banqueiro florentino, se casa com Sabina Valmanara.
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