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Inserida a Procura de Enrico Furlan (almejando Arete 4) da Crônica O Legado de Dédalo

O Legado de Dédalo capa

  

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Enquanto dormia no caminho para Camelot, em Arcádia, Furlan teve um sonho que o fez conversar com seu anjo, seu Daemon. No ambiente nebuloso, o anjo diz que a Ordem da Razão está dividida em dois grupos com níveis de conhecimento sobre a realidade bastante distintos: o Labirinto Externo, do qual Enrico e outros Resplandecentes fazem parte, e o Labirinto Interno, do qual, tipos como Maquiavel e outros Mestres e Adeptos integram. O Daemon, diz que enquanto a maior parte dos feitos dos pertencentes ao Labirinto Externo podem ser explicados racionalmente por plebeus comuns, os membros do Labirinto Interno são capazes de feitos espetaculares, alguns impossíveis de serem explicados pelas massas ou mesmo os homens da ciência mais perspicazes. É o caso dos portais abertos por Maquiavel. Finalmente, o anjo diz que isso tudo estará ao seu alcance, mas que ele mesmo não pode ensinar os Mistérios Internos para Furlan, apenas sua mentora, Suavium, pode fazê-lo; contudo, ele pode prepara-lo para os testes que virão e para isso, Enrico deve reviver o seu passado.

Furlan começa a se lembrar de quando tinha 14 anos e era um moleque de rua, com outro nome, praticando furtos em Florença para sobreviver. Uma noite ele viu o anjo, que o guiou até o casebre onde se escondia Suavium. Quando a mulher mascarada perguntou o que o garoto fazia ali, ele contou a verdade e, para a surpresa de Enrico, ela acreditou e lhe falou sobre seu destino e seu Daemon. Agora ela o treinaria pelos próximos 2 anos para ser um Etfaltus à serviço dos Ksirafai; embora ele não soubesse disso.

Aos 16 anos, Enrico Furlan, cujo o nome recebera de Suavium como sua nova identidade, sabia ler e escrever, lutar, agir furtivamente, entendia praticamente tanto de venenos e técnicas de cura, quanto um médico, e ainda era capaz de realizar alguns milagres. Como sua primeira missão, Suavium lhe incumbiu de se infiltrar nos Poenitenti, os Pombos de Cristo, uma Guilda de Gabrielitas pertencente a Ordem da Razão. Para isso, Furlan deveria primeiro entrar para a Igreja, se tornando um frade em um monastério e seguir carreira como padre. No entanto, sua mentora não escolheu um monastério qualquer; ela escolheu o Monastério de São Paulo, um lugar localizado no interior da Itália que recebia visitas de viajantes, fossem mercadores, mensageiros ou homens fugindo das guerras (já que o país não era unificado). E que munido dessas informações, as repassava para personalidades influentes da Igreja na Europa, como Rodrigo Borgia, a quem Padre Cassiano De La Vega, o espanhol que controlava o monastério, mantinha fortes relações. Suavium desejava conhecer os segredos deles, para os Ksirafai.

Os Poenitenti eram estudiosos religiosos que conspiravam dentro da Igreja, mas nenhum dos membros da Guilda, no Monastério, até onde Suavium sabia, eram iluminados. Essa era uma vantagem que Enrico teria sobre eles.

Dias depois, Furlan chega ao Monastério de São Paulo, que fica em uma colina, em uma região de campo aberto da Itália. Um frade gordo chamado Rodolfo dá as boas-vindas ao humilde viajante, oferecendo um lugar para ficar, pelo preço justo, mas Furlan mostra que tem apenas umas poucas moedas e se dispõe a trabalhar para pagar a sua estadia, visto que diz ter sido guiado por Deus até lá. Embora Rodolfo, ainda não acredite em Furlan, ele considera que pode usar uma mão-de-obra extra, e já começa fazendo piada da situação de Enrico. Pelo próximo mês, Furlan trabalha em faxinas pesadas em toda a construção e seu interior, dormindo no celeiro e conhecendo os frades Pablo e Bernardo, além de Rodolfo e Padre Cassiano.

Frade Rodolfo
Frade Rodolfo

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