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Quando Boca Torta decide ir a San Marino novamente, ele encontra Leonardo Da Vinci, que chegou de viagem para presenciar o casamento de Brendan e Kate. O Artífice lamenta que Maquiavel não possa comparecer pessoalmente, mas ele fez questão de vir. Leonardo pergunta a Michaelo sobre o que eles pretendem fazer a respeito da Capela de Paris, já que Maquiavel comentou o assunto em Florença. Boca Torta responde que eles pretendem simplesmente eliminar os Tradicionalistas. Nisso, Da Vinci comenta com um suspiro que eles nunca conseguirão vencer essa guerra apenas tentando eliminar seus inimigos fisicamente. Ele conta um pouco sobre sua vida para Michaelo; que se dedicou a produzir armas e outras invenções para estadistas e viu isso consolidar o poder de tiranos ao mesmo tempo que ele se enriquecia com isso. Em seus serviços para a Ordem da Razão, Leonardo percebeu que quanto mais matavam Tradicionalistas, mais eles se revoltavam e uniam forças contra a Ordem. Era sempre o irmão de alguém, o primo de alguém. E muitas dessas pessoas tinham os talentos para ajudar a humanidade. E por mais que Michaelo rebatesse, dizendo que os Despertos nunca foram muito numerosos, Da Vinci permanecia resoluto de que eles estavam no caminho errado e de que havia um suprimento inesgotável de adversários, conforme a Ordem apertasse o cerco.
Leonardo conta a Boca Torta, que ele é homossexual e que a vida toda viveu em conflito com outras pessoas por ser diferente. E que não resolveria a situação se ele simplesmente eliminasse os preconceituosos ou pudesse escravizar suas mentes. De que a melhor forma de ser aceito era aos poucos mudando a cultura das pessoas. Por isso, Da Vinci, advoga que é preciso que a Ordem da Razão trave mais uma guerra cultural e menos um conflito físico. Michaelo, acha que eles podem fazer as duas coisas, mas, para Leonardo, atacar e matar Tradicionalistas enquanto tentam influenciar a cultura é uma contradição, pois fica mais difícil você conquistar a simpatia dos seus adversários (e persuadi-los), quando você tenta eliminá-los como um tirano. Mas, para Boca Torta isso tudo é natural dentro da Ordem, porque, em sua visão, eles todos são hipócritas. Michaelo é um guerreiro, um mercenário, para ele não há problema nenhum em eliminar os membros das Tradições. Leonardo, então, assume uma postura cética, pois se existem homens como Boca Torta, talvez o sonho de uma conciliação seja impossível; assim, ele muda de assunto e pede que o Maçônico lhe mostre a vila e Guaita.
Na sala do trono, Giovanni recebe uma carta de Freira Catarina por meio de Adriano (seu capataz da Irmandade do Corvo de confiança). A mulher pede para ver Auditore à noite. Depois, com sua cabala presente, Michaelo chega com Leonardo Da Vinci. Para a surpresa do Artífice, Enrico lhe dá um abraço e mostra carinho pelo Dedaleano.
Brendan decide mostrar a biblioteca de Guaita para Leonardo, assim como seu laboratório. E Michaelo conta a conversa que teve com Da Vinci, para os demais.
Brendan em Guaita |
Posteriormente, Giovanni vai na surdina até a Santa Casa de San Marino se encontrar com Freira Catarina em seu quarto. A intenção do banqueiro florentino é de não se deixar seduzir pelos encantos e convidá-la a se aprofundar na Irmandade do Corvo, mas Freira Catarina é persuasiva com seu corpo e logo os dois estão deitando noite a dentro. Quando ela está tirando a roupa de Giovanni, ela vê a marca demoníaca do mesmo na virilha, a qual ela diz acreditar ser uma tatuagem pagã.
Pela manhã, Catarina convida Giovanni a ficar com ela novamente, mas o banqueiro está preocupado de tê-la engravidado, então ele volta a Guaita e procura Brendan para que ele faça um “chá abortivo” (na verdade uma espécie de pílula do dia seguinte da época). Brendan tenta fazer um que tenha um sabor agradável, mas só consegue produzir um “chá abortivo” ordinário. Giovanni planeja leva-lo para Catarina à noite.
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